sexta-feira, 4 de março de 2011

FUNDAMENTOS DE MARKETING PESSOAL


 Marketing pessoal  
e condicionamento mental 

De certa forma, as estratégias de marketing pessoal nada mais são do que técnicas de condicionamento mental desenvolvidas a partir das experiências de Ivan Pavlov sobre os reflexos condicionados. 
Segundo a teoria dos reflexos, de Pavlov, o "aprender" constitui-se no encontro muito rápido de um estímulo condicionado (um som, um sinal de luz etc.), com um estímulo não condicionado (alimentação, por exemplo), 
e que desencadeia uma reação imediata. Esta teoria, que segundo W. Correll explica um dos três processos pelos quais o homem consegue aprender (os outros dois são a "teoria do efeito", de Thorndike/Tolman/Hull e Skinner, e a "teoria da forma"),
 permitiu mais recentemente o surgimento de 
algumas técnicas conhecidas por "técnicas de condicionamento mental". E são justamente estas técnicas que foram adaptadas para a aplicação naquilo que hoje chamamos de marketing pessoal.  
 Não é errado afirmar-se que todos nós somos condicionados, desde a infância, a reagirmos desta ou daquela forma, dependendo do estímulo, e segundo determinados conceitos. Este condicionamento, no entanto, só é possível porque somos estimulados insistentemente. Veja: a mãe "insiste" com o 
filho para que ele sempre se levante e cumprimente as pessoas que 
chegam para uma visita, e pune se ele assim não fizer. Com o passar do tempo (e para não ser punido) este procedimento fica condicionado e, durante toda a vida, com certeza, a pessoa cumprirá tal formalidade.  Partindo do mesmo princípio, e sem muitos mistérios, podemos condicionar as pessoas a reagirem da forma como pretendemos que reajam. Basta seguir o mesmo roteiro e insistir neles o tempo que for necessário. Ou, se assim preferir, aproveitar os reflexos já condicionados na pessoa e entrar, tão-somente, com o estímulo não condicionado. Você, com certeza, já viu uma criança pequena tomando injeção, não é mesmo? Quando ela é levada, pela primeira vez, para tomar injeção, não teme nem chora quando vê a seringa. Porém, aquelas que já experimentaram o sofrimento de uma agulhada nas nádegas, abrem o berreiro tão logo vêem a temível seringa.  
Todas as pessoas têm, basicamente, as mesmas reações diante das mais diversas situações. E as têm por puro condicionamento. Desta forma, se você quer sua imagem interpretada de uma forma específica, o que deve fazer é, simplesmente, "tocar a campainha" e esperar que o outro "salive". Ou seja, veja como elas reagem e a quê reagem, e proceda de acordo com as evidências. Nada muito complicado, pode crer.  

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